GRUPO REFERENCIAL
Mons. Elcy
A busca da sanidade relacional determina o equilíbrio de pertença e afasta a solidão que se instala, podendo gerar a depressão.
Esta é uma afirmação que deve ser explicada para que seja melhor entendida, aceita ou não!
Ao florescer da vida, sua referência é sua família. Para cada relação estabelecida, se efetiva uma volta comparativa para este núcleo inicial. Este grupo, determinado, irá se desfazendo pela morte dos membros que o compõe. Na medida que o aglutinado material se desfaz, para que a normalidade se mantenha efetiva, faz-se necessário construir outro grupo referencial, um grupo social somado a um terceiro, que vai além, se instalando na transcendência.
Os pais que já partiram, eu os coloco, onde a minha fé afirma: no céu, na companhia de Deus. Junto deles formalizo uma presença significativa, com meus irmãos, avós, tios e outros familiares que partiram deste mundo, recompondo lá, o núcleo que se esfacelou, aqui! Assim, minha ação referencial vai-se estabelecendo no tempo e no espaço social, na plenitude da vida e na eternidade, evitando a solidão capaz de romper a normalidade relacional.
Seu grupo de pertença fundamental é a família. Quando este vai encolhendo, você deve estabelecer um outro, com rosto social e um terceiro, incorruptível.
Insisto: A pessoa normal não deve se isolar; ela transcende, pelos laços unificadores, se efetivando, tanto na família, quanto na área social e por fim, na área espiritual. Quando você perde sua referência com os familiares, porque partiram, deve estar ligado a um outro grupo à sua livre escolha!